No processo de reabilitação após a cirurgia, algumas metas devem ser atingidas na fisioterapia. Entre elas estão o alívio da dor e redução do edema; a completa restauração dos movimentos do joelho, apoio completo do peso do corpo sobre o joelho, sem dor e o restabelecimento da força e do condicionamento físico para o retorno às atividades desempenhadas pelo paciente antes da lesão.
Para isso a fisioterapia lança mão de técnicas de terapia manual, recursos de eletrotermofototerapia e um programa de treinamento que envolve exercícios de fortalecimento de músculos do quadril, joelho e tornolezo, treino de equilíbrio e do controle dinâmico dos movimentos dos membros inferiores. No decorrer do processo de reabilitação, que dura cerca de 6 meses, os exercícios propostos vão se tornando mais intensos, com maior grau de dificuldade e maior demanda, até que o paciente passe a fazer treinos de agilidade, mudanças de direção, saltos, corridas e o gesto específico do esporte que deseja praticar (ou voltar à praticar, em caso de atletas).
A liberação para prática esportiva e alta do tratamento se dão mediante a realização de uma série de testes e também quando o paciente preenche alguns critérios específicos como já estar realizando atividades intensas sem dor no joelho e a perna operada ter atingido uma condição funcional semelhante à da perna sadia.